Entre Douro e Minho: A agricultura intensiva é a mais comum nesta região e é praticada em propriedades cuja dimensão, em média, pouco ultrapassa os 3 hectares.
Das culturas temporárias, os cereais, e em particular o milho, são as que ocupam maior área e a maioria das explorações. A vinha é a cultura permanente que se destaca, tanto em área como número de explorações. A pecuária é dominada pela criação de gado bovino. Predominam as explorações por conta própria: o arrendamento é a forma menos usada.
Trás-os-Montes:A agricultura extensiva é usada com frequencia nesta região, em propriedades com uma dimensão média de 6,6 hectares.
Os cereais ocupam o primeiro lugar dentro das culturas temporárias, com realce para o centeio, que ocupa mais de metade das explorações e da área cultivada. A batata cultiva-se na grande maioria das explorações, mas ocupa uma área não muito grande. As explorações com culturas permanentes são bastante numerosas e ocupam uma área um pouco superior à das culturas temporárias. Salienta-se o olival, a vinha e os soutos (castanheiros). predomina a criação de suínos e bovinos. As explorações por conta própria são em número sensivelmente igual ao das explorações por arrendamento.
Beira Litoral:A agricultura intensiva tradicional é a mais comum. As propriedades são muito pequenas, em média têm pouco mais de 2 hectares. O milho é a cultura predominante. O olival e a vinha são as principais culturas permanentes. A forma mais vulgar de exploração da propriedade é a por conta própria.
Beira Interior:A dimensão média das propriedades é pouco superior a 8 hectares e pratica-se geralmente, uma agricultura extensiva. O milho e o centeio são as plantas mais cultivadas, embora não ocupem uma grande área. As culturas indústriais (tabaco e girassol) têm aqui alguma expressão. Os ovinos são predominantes, seguindo-se os caprinos e os suínos. A forma de exploração mais comum é por conta própria.
Ribatejo e Oeste:A agricultura intensiva é a mais praticada na região. As culturas temporárias ocupam cerca de 1/3 da SAU e do número de explorações. O milho e o arroz são os cereaia mais cultivados, assim como a batata e as culturas horticulas. Os prados permanentes, embora com uma pequena representação, estão presentes nesta região. A colza é a cultura industrial mais importante, mas existe apenas em 247 explorações com uma área total de 2394 hectares. A batata é cultivada em número de explorações semelhante ao dos cereais, mas ocupa uma área muito menor. Os suínos são predominantes na criação de gado. A forma de exploração por conta própria é largamente maioritária.
Alentejo:Predominam as grandes propriedades (latifúndios) e pratica-se maioritariamente a agricultura extensiva. Os cereais, princialmente o trigo, existem em mais de metade das explorações ocupadas com culturas temporárias, quer em número, quer em área. O arroz também tem alguma expressão na região. As culturas permanentes são mais abundantes do que as temporárias. Existem culturas industriais, destacando-se entre elas o girassol. Os ovinos são em maior número, seguindo-se os suínos e os bovinos. A exploração por conta própria é predominante, mas a forma de arrendamento é utilizada em mais de 6mil explorações.
Algarve:Predomina a agricultura intensiva com ocupação permanente do solo, mas no interior pratica-se uma agricultura do tipo extensivo. As propriedades são de pequena dimensão e maioritariamente por conta própria. As cultfuras permanentes ocupam uma área bastante superior à das culturas temporárias. Destas, salientam-se as culturas hortículas e, nas permanentes, os frutos secos e os citrinos. Na criação de gado destacam-se igualmente ovino e o suíno.
Açores:A dimensão média das propriedades é de pouco mais de 6 hectares. A exploração por conta própria é a predominante, ocupando, no entanto, menos área que as de arrendamento. O trigo e o milho são as principais culturas temporárias. As pastagens são numerosas em todo o arquipélago. As culturas permanentes ocupam uma área muito pequena. Como cultura industrial surgem o tabaco e o chá. O gado bovino, que é criado ao ar livre, é largamente maioritário nesta região.
Madeira:É generalizada a existência de microfúndios onde a dimensão média das explorações é de apenas 0,4 hectares. O número de explorações e a área ocupada são sensivelmente iguais, quer nas culturas temporárias, quer nas permanentes. A horticultura e a floricultura são importantes dentro das culturas temporárias. A vinha e as frutas subtropicais são as mais representativas dentro das culturas permanentes. A suinicultura, seguida de longe pelos caprinos, constituí a maior parte da criaçãode gado. A grande maioria das pripriedades é gerida por conta própria, sendo o arrendamento pouco usual.
